terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dentro de caixas....


Muito mais que roupas, objetos pessoais...
Caixas que me remetem à pegadas...
Meu Deus, meu amado.Dentro do meu guarda-roupas, dentro de mim!!
O que estaria fazendo dentro dessas coisas e caixas?
São tuas marcas cravadas na minha história, nos meu passos pequenos.
Dentro de envelopes, fotografias amareladas...
Bilhetes e cartas sinceras.
Icone presenteado, caro ao meu coração.
Objetos de muito valor sentimental.
Saudades de tempos.
Vestígios da vida que faz história..
São partes vivas do que compõe meu ser...
O amor me surpreende sempre.
Até dentro de caixas...

Essências


É muito mais que palavras,

encontros, risos, brincadeiras,

manisfetações de afeto...

É o retrato de nossas almas sempre à mostra.

No mínimo diálogo, se tocam

Surpreeendente forma.

Sábio algum poderia explicar.

É o abandono do laço.

É contato sempre novo, agradável presença.

(Regina e Kilvânia)

Tocar o profundo é arte confiada pelo Amor a quem Ele deseja...
Mãos humanas que se entregam ao toque de essências.
É minha alegria intensa...
Meu hoje tem o sabor desse toque...
Forte!!! Feliz...

domingo, 20 de setembro de 2009

Meu grito...


Há em mim um grito de felicidade...
Grito de Alegria, grito de dor, grito de Amor.
Minha voz são lágrimas, risos, atos, palavras, escuta, escrita.
Minha vida transparece minha essência, exala o que sou, identifico-me no Amor, sou feita assim.
Por amor, para amar.
Sou humana, tenho minhas lutas, cansaços, inquietações, ansiedades.
Em tudo, reconheço minha essência.
Minha alma grita, brinca , chora, sorrir, dança, canta, pula.
Sou movimento, vida encontrada nas mãos daquele que me criou.
Meu silêncio muitas vezes é o meu grito...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Onde se escondes?


O poeta se pergunta:
Onde o criador se esconde?
De que mar vem o sal da lágrima?
Qual perfume perfuma a pétala?
Onde é que eu morava antes de nascer?
Perguntas que são respondidas somente pelo mistério que as envolve...
O mistério muitas vezes é a própria resposta.

Me vejo imersa na procura dos esconderijos de Deus.
E o encontro.
Um frágil braço de criança...
É onde mais gosta de esconder-se.
Na fragilidade. No mistério...