segunda-feira, 20 de outubro de 2008

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Hoje meu compasso é breve, na medida do tempo que anuncia sua chegada. Vou no compasso do meu tempo, experimentando perguntas sem respostas. Outono. Folhas que caem copiosamente dos galhos dos meus passos. Folhas que vão ao chão,lançadas ao encontro do que as espera. Vento que sopra impulsionando o que há de vir. Novos horizontes chegam, outros não consigo ver. Quero perder tempo demorando em olhar meu hoje, é o que tenho nas minhas mãos entreabertas. Basta um sopro, e meu hoje se vai, trazendo-me o amanhã. Talvez seja inverno. Anseio pela água que pode me trazer a coragem de perder, não o compasso, porém o que é próprio do tempo anunciado.

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